Eu comecei a minha coleção comprando perfumes lançados em 2013; que foi um ano no qual, parece, todas as casas do mercado de perfumaria de massa do mundo resolveram lançar perfumes com notas de violeta (folha e/ou flor). O que me fez ficar desgostoso, de certa forma, com a faceta metalizada dessa nota; que é como ela foi trabalhada em praticamente todos os perfumes que eu tenho, onde ela aparece.
Ainda assim, por questões outras, eu, havia muito tempo, queria comprar o Grey Flannel; que apesar de ser uma fragrância da década de 1970, tem como sua característica mais forte a nota de flor de violeta. E é violeta que não acaba nunca mais na vida! É muita violeta!
Contudo, ao contrário das fragrâncias de 2013, a violeta do Grey Flannel soa bastante natural! Natural o suficiente para para trazer o cheiro de gosto de sabonete* que a própria flor apresenta.
Não sei como se dará a evolução, mas com 10/15 minutos, aproximadamente, da aplicação no dorso da minha mão, o que tenho sentido ainda é a explosão de uma violeta bastante assabonetada, natural, e masculina. De alguma forma, o verde do musgo de carvalho (que eu consigo criar link com o musgo de fragrâncias como o Eau de Rochas (em sua versão feminina de mercado).
Outra coisa que eu já percebo e tô achando bastante interessante é que mesmo sendo da década de 1970, não é um perfume “datado” de jeito nenhum! Muito ao contrário, parece bastante contemporâneo! Tô gostando de sentir!
Assim que houver a possibilidade de eu fazer alguns fullwear com Grey Flannel, eu volto na sequência pra falar mais dele!
* Eu falo do “cheiro de gosto” de algumas coisas – na verdade, de mais coisas do que eu gostaria – porque fui um moleque bastante “explorador” no sentido de conhecer o gosto das coisas… Dentre essas coisas, sabonetes (muitos) e flores de violetas.